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quarta-feira, maio 31, 2006

Dois homens e um destino

Ciro ou Aldo: começa a maior disputa política para escolher quem será o vice do presidente Lula.



CIRO GOMES: "É PRECISO UM PROJETO DE CRESCIMENTO"

Image Hosted by ImageShack.usO sr. será o vice de Lula?

O vice deve ser escolha absolutamente livre do presidente, independentemente de qualquer conveniência ou aliança política. Se o presidente me pedisse um palpite, eu diria que o mais conveniente é, não sendo novamente o vice-presidente José Alencar, buscar a composição com o PMDB até o limite. Alguém da região Sul.

Por que o Lula merece ser reeleito?
Ele porta valores fundamentais para a história dos brasileiros. Outro valor fundamental de Lula é o interesse popular. E não é só no Nordeste. Temos 11 milhões de famílias envolvidas no Bolsa Família, em todo o País. O nível de concentração de renda começa a ceder consistentemente.

O que deve mudar se Lula for reeleito?
Havia dois defeitos graves na origem do governo Lula. Falta de projeto e falta de experiência. Essas duas coisas estão sendo superadas. É impressionante como presidente incorporou experiência. O que tem de mudar é um projeto nacional com começo meio e fim, que ponha em coordenação os mesmos fundamentos macroeconômicos. Não adianta nada você fazer um superávit alto e, por outro lado, ter uma política monetária unilateral descomprometida com o crescimento.




ALDO REBELO: "SEGUNDO MANDATO SERÁ MAIS MADURO"

Image Hosted by ImageShack.usO sr. aceita ser vice de Lula?
Não espero que isso aconteça. Não tenho essa expectativa. Mas acho que, em primeiro lugar, devemos respeitar o vice-presidente José Alencar. Qualquer negociação precisa passar primeiramente por ele.

Qual deve ser a aliança?
Pode ser que, em termos formais, a aliança una apenas o PT, o PCdoB e o PRB do vice-presidente José Alencar. Se o PMDB não tiver candidato a presidente, temos de trabalhar para que suas alianças sejam feitas conosco.

Um segundo mandato deve mudar o quê?
As forças políticas que governam o Brasil hoje não conheciam ainda essa experiência. Foi um momento de aprendizado para todos. Agora, estamos todos muito mais maduros para compreender a necessidade de um governo de coalizão. Na economia, conseguiremos afinal promover o equilíbrio entre austeridade, estabilidade e desenvolvimento.

O sr. preside a pior Câmara da história?
Nunca estudei a fundo a história do Congresso para saber se isso é verdade. O que sei é que esse período será conhecido também pelas importantes leis que aprovou, como a da Biossegurança, a de Falências e o fim do pagamento extra no recesso parlamentar.


http://www.terra.com.br/istoe/

Campanha agressiva...

Para Jucá, Lula já tem ''a grande maioria do PMDB''

“A grande maioria do PMDB já apóia e vai apoiar o presidente Lula”, avaliou o senador Romero Jucá (PMDB-RR), ao assumir nesta quarta-feira (31) a liderança do governo no Senado. Jucá descartou a possibilidade do PMDB lançar o senador Pedro Simon (RS) à Presidência. "Ninguém no PMDB acredita na candidatura do Simon. Ele é candidato ao Senado e não à Presidência", afirmou.

Jucá admitiu porém que existem Estados onde o PMDB deve apoiar o presidente tucano, Geraldo Alckmin. É o caso do Distrito Federal, Pernambuco e ainda Rio Grande do Sul.


De olho na governabilidade
Ele explicou que a meta do PMDB pró-Lula é eleger o maior número de governadores nos Estados e as maiores bancadas de deputados e senadores do Congresso para se tornar um aliado indispensável ao próximo governo. "O PMDB será fundamental na governabilidade por causa dessa estrutura que o partido vai ter", previu.


O parlamentar de Roraima assumiu formalmente a liderança do governo no lugar de Aloizio Mercadante (PT-SP), que se afastou da função para se dedicar à sua candidatura ao governo de São Paulo. Romero Jucá já foi líder do governo no fim do segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, quando era filiado ao PSDB.

http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=3064

Charge

Torturando os números

por Soninha

Image Hosted by ImageShack.usAcabo de mandar um e-mail para o ombudsman da Folha (já que o UOL não tem...). (Sei que fazem parte do mesmo grupo mas são coisas diferentes; em todo caso, ele deve saber para quem encaminhar na redação do UOL, e eu não sei). Eis o que escrevi:

"Uma notícia está em grande destaque na página de abertura do UOL: "Ministério privilegia verba para cidades petistas". (Sem o "privilegiaria" de praxe quando se trata de acusação não comprovada...).


Não duvido NADA que coisas assim aconteçam, a torto e direito (ou à direita e à esquerda...). Falando sério, SEI que acontecem, infelizmente. E por isso li a notícia com atenção, para ver se há mesmo fortes indícios de irregularidade (e mais um motivo para desgosto).


Pois a "notícia" em si conta com um vício muito sério, ainda que as suspeitas possam ser procedentes.


O site Contas Abertas publica uma lista de "101 prefeituras beneficiadas, cujos valores representaram 92,2% do montante total empenhado". Vi a lista -- ela simplesmente inclui sete estados, entre eles a Bahia de Antonio Carlos Magalhães, citado pelo site como alguém que atesta as irregularidades...

Ou seja - um site que se propõe a ser transparente e correto com os números não pode cometer um erro grosseiro e incontestável como esse. Quando diz que "28 prefeituras petistas fazem parte da lista", erra -- são 26 prefeituras e 2 estados. E quando afirma que essas 101 “prefeituras” ficaram com "92,2% do montante empenhado", esse cálculo também precisa ser refeito... (Só o governo do Amazonas, do PPS -- se não me engano, de oposição... -- recebeu 29,250 milhões).

Esses são os fatos objetivos, que acho impossível considerar irrelevantes. Mas há outras contestações possíveis, mais subjetivas, que acho importante ressaltar. Por exemplo: umas das maiores dotações, 19,695 milhões, se destinou à prefeitura de São Paulo, com tudo o que ela representa de oposição (PSDB e Serra). Excluído esse valor, as demais prefeituras escolhidas para a lista representariam quanto por cento, afinal, do valor empenhado?
Por isso, recomendo mais seriedade e cautela ao UOL antes de dar tamanho destaque a notícias fornecidas/ apuradas por terceiros... No mínimo, o tratamento subjuntivo do verbo, em vez de acusação categórica.

Grata pela atenção,
Soninha Francine - vereadora PT/SP"

PS: escrevi para o Contas Abertas para reclamar dos estados incluídos na lista de prefeituras, e pedir que revejam o cálculo dos valores. Recebi prontamente uma resposta, agradecendo a atenção e dizendo que o texto já foi corrigido. Entrei de novo depois disso, e não tinha sido ainda não...

Convite: Lançamento do livre sobre LULA



O lançamento do livro será na Quarta-Feira 07 de junho de 2006 ás 20.horas
Local: Livraria Argumento.
Rua: Dias Ferreira 417 - Leblon- Rio de Janeiro - RJ.
Telefone para contato: (21) 2259-9398

DADOS DA EDIÇÃO:
Editora Nova Fronteira.
Título: Lula – O início
Autor: Mário Morel
Formato fechado: 14X21
Número de páginas: 208 (192 + 16 em caderno de fotos P&B)
Preço de capa sugerido: R$ 24,90
Informações para a imprensa:Approach Comunicação e Eventos
Christiana Rocha Miranda – christiana@approach.com.br
Tel: 21. 3461-4616 ramal 110
www.novafronteira.com.br

http://www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com/

terça-feira, maio 30, 2006

Debate com Chico Alencar

O companheiro Miguel do Rosário, do Blog Óleo do Diabo, enviou email para o deputado federal Chico Alencar (ex-PT, hoje no PSOL) reivindicando o seu voto de volta, já que o depositou em um deputado do PT e se sentiu traído.

O deputado debandou para a oposição, mesmo tendo a consciência de que foi eleito pela legenda petista. Um grave descaso com a representatividade a qual lhe foi conferida pelo povo. Aliás, assim fizeram todos os outros psolistas, o que nos faz colocar em cheque a ética desse novo partido a partir da forma como seu deu a sua fundação.

Se fosse tão ético como diz, Chico Alencar deveria renunciar ao mandato e esperar as eleições seguintes para se candidatar pela nova legenda. Entretanto, Chico Alencar usou a máquina petista, a militância petista, os fundos petistas, o voto petista e agora faz o jogo da oposição PFL/PSDB por meio de um mandato conquistado com inequívoca contribuição do seu ex-partido.

A tão propalada falta de ética do PT foi a principal justificativa para a fuga do deputado, mas será que essa troca no meio do mandato é ético?

Acompanhe a troca de emails. Vale a pena!

João



Ganho real do mínimo acumula 32% no governo Lula

No fim do governo Lula os trabalhadores que recebem salário mínimo ou o tem como referência para o reajuste salarial, terão acumulado um ganho real de renda de 32% . Já para aqueles que não ganham salários próximos ao mínimo, a maior parte das negociações salariais realizadas de 2003 a 2006 pagou, em média, apenas 1% reais ao ano.

Além do reajuste menor, os trabalhadores com salários mais elevados tiveram uma parcela maior da renda corroída pela alta de preços em diversos produtos e serviços. Com isso, o poder de compra da “classe média” continuou a minguar desde 2003. Um estudo da “MB Associados” mostra que o conjunto dos serviços que têm seus preços monitorados (IPTU, tarifa de ônibus, energia elétrica e água) subiu 3,65% a mais do que a variação da inflação medida pelo INPC nos três anos e quatro meses do governo Lula. O INPC é o índice que serve de parâmetro à maioria das negociações salariais.

Em relação ao aumento do salário mínimo no mesmo período, os preços monitorados recuaram 2,68%. No governo FHC, os preços dos serviços monitorados também subiram mais em relação à inflação (6,13%) e menos em relação ao reajuste do salário mínimo: 1,75%. "Ou seja, para os que têm reajustes influenciados pelo mínimo, como aqueles que recebem entre um a dois salários, o ganho proporcionado pelo aumento do mínimo superou a alta de gastos com esses serviços", explica Sergio Vale, autor do estudo da MB Associados.

Outro ganho no poder de compra está na alimentação. Os bens consumidos pela população de menor renda variaram 9% desde dezembro de 2002, tomando-se como referência os produtos da cesta básica em Salvador. No total dos produtos alimentícios (onde se incluem bens mais supérfluos), a alta foi de 11,25%. No fim do governo FHC, um salário mínimo comprava em média uma cesta básica e meia em Salvador. Nestes primeiros meses de 2006, pela primeira vez desde 1982, um trabalhador pôde comprar a cesta básica gastando menos da metade do salário mínimo. Ou seja, um mínimo pagou duas cestas básicas na maioria das capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-econômicos (Dieese). Em Salvador, o poder de compra chegou a duas cestas e meia.

Ganho real
De 2003 até 2005, as categorias que conseguiram reajustes expressivos (5% ou mais além da inflação acumulada nos 12 meses anteriores à data-base, o que daria no acumulado de quatro anos um percentual ainda bastante inferior aos 32% do mínimo), foram muito poucas. Das 1.854 negociações analisadas pelo Dieese, apenas cinco conseguiram um aumento dessa magnitude e representaram 0,003% do total. Entre 1997 e 2004, a renda das pessoas que ganham mais de 20 salários mínimos, ou R$ 7 mil mensais, cresceu 7,3% acima da inflação, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Já o rendimento médio dos que ganham entre um e dois salários mínimos avançou, em igual período, 14,7%.

Esse crescimento - inferior ao ganho real do salário mínimo nos mesmo período - permitiu um estreitamento da diferença de renda entre as classes mais ricas e mais pobres. Em 1997, o rendimento de quem ganhava entre um e dois salários mínimos representava 4,17% do rendimento dos mais ricos, aqueles que ganham acima de 20 mínimos. Em 2004, últimos dados da PNAD, essa porcentagem cresceu um pouco e chegou a 4,5%. O governo Lula optou por agir nas duas frentes: salário mínimo e transferências. Isso tem ajudado a reduzir o nível de pobreza e a promover um pouco de justiça social.

As informações são do jornal Valor Econômico

Os incautos ainda têm coragem de dizer que a alta popularidade do governo Lula se deve única e exclusivamente aos programas de transferência de renda, que costumam chamar de "programas de distribuição de esmolas".

Primeiro que essa não é a única ação do governo que beneficia a população mais pobre. Segundo que esses programas de transferência de renda, além de impulsionar o comércio local onde estão localizados os bolsões da fome, rompe com um ciclo histórico da fome no Brasil que é: "não come porque não trabalha, não trabalha porque não come". Tudo isso sem falar no grande crescimento de ofertas de empregos formais.

Apoiar o governo Lula e a sua continuidade é um dever de todo progressista desse país. Uma improvável vitória de Alckmin representaria, além de um retrocesso sem tamanho, o fim das inúmeras conquistas populares conquistadas nesse governo. E olha que ainda há muitas a se conquistar.

João

Charge

OIT vai homenagear Brasil por combate ao trabalho infantil

O Brasil será homenageado durante a 95ª Conferência Internacional do Trabalho, como modelo na erradicação ao trabalho infantil. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, receberá as homenagens nos dias 7 e 8 de junho.

A delegação brasileira que participa da reunião, que começa hoje (30) em Genebra, na Suíça, é composta por 20 integrantes, além dos membros observadores. O evento termina no dia 16 de junho e tem como objetivo aprovar as novas normas internacionais do trabalho que passarão a ter validade jurídica nos 200 países membros da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Segundo informou o Ministério do Trabalho, serão discutidos este ano temas como as novas convenções na área de saúde e segurança no trabalho; a possível adoção de nova recomendação na área de relação de trabalho; a distribuição de recursos para a cooperação técnica no período 2006/2007. A Inspeção do Trabalho entra no contexto da comissão de aplicação de normas.

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, maio 29, 2006

HEBE CAMARGO, a eterna malufista

Ao lado de convidadas como Luana Piovani e Costanza Pascolato, e entre baldes de champanhe e edredons de penas de gogó de ganso que custam mais de R$ 7 mil, a apresentadora Hebe Camargo prestigiou o lançamento de um livro na loja de enxovais de luxo Trousseau, no shopping Iguatemi. Ela falou à coluna de Mônica Bergamo sobre os ataques do PCC :

- Como os ataques do PCC, que paralisaram a cidade na semana retrasada, afetaram a sua rotina?
No dia daquela pane toda, foi suspensa a minha gravação porque eu não podia pôr em risco meus convidados.

- O que a senhora achou da declaração do governador de São Paulo, Cláudio Lembo, sobre a "elite branca"?
Achei aquilo de uma infelicidade! Ele devia estar muito nervoso, porque ele é uma pessoa de bem, de muito caráter. Estranhei. Quero crer que foi fruto do nervosismo que todo mundo estava vivendo.

- A senhora acha que existe uma "elite branca" responsável... Não, absolutamente! Que culpa tem a elite? O que que é isso? A elite é a mais prejudicada, é a mais intimidada, a mais cobrada! A elite não tem culpa, absolutamente. Gracinha!! [aperta o nariz da repórter, encerrando a entrevista].

Não entendo como as pessoas podem jogar a culpa na elite. Até parece que foi a elite que governou e decidiu os rumos do país por mais de 500 anos. A culpa é dos miseráveis, dos sem-terra, dos bandidos, do PT, dos sindicalistas, dos índios, dos negros. A elite é a que mais sofre. Hebe Camargo é uma sofredora. Não merece esse tipo de acusação.
João

A Folha tem uma ótima notícia

por Luis Weiss

Uma pesquisa feita em 10 países mostra que os brasileiros são os que mais criticam a imprensa por ela dar notícias ruins em excesso - 80% dos entrevistados pensam assim, ante 68% dos americanos, por exemplo. [E olhem que os Estados Unidos estão atolados numa guerra infernal, mas essa é outra história.]

Só que hoje, no meio do de sempre, eis uma notícia ótima para ninguém criticar. Está na Folha, numa matéria além do mais bem feita, assinada pelo repórter Antônio Gois, da sucursal carioca do jornal. Em três páginas, descontados os anúncios, informa que, comparando o funcionamento dos programas nacionais de transferência de renda em sete países latino-americanos, o Banco Mundial verificou que o Bolsa-Família é o que mais acerta no alvo em matéria de combate à pobreza.

Como dizem os técnicos, é o mais bem focalizado.

Em números: 73% dos reais gastos com o programa chegam mesmo aos brasileiros mais pobres - os 20% da base da chamada pirâmide social. Para se ter idéia, o índice de focalização é de 58% no Chile, o segundo no ranking. Mas o Bolsa-Família alcança 8,7 milhões de famílias. O Chile Solidário, como se chama o deles, beneficia 230 mil.
O menos bem sucedido, quem diria, é o argentino Chefes de Familia: apenas 1 em cada 3 pesos que consome para atender a 1,5 milhão de famílias chega ao fundo do poço da pobreza.


Querem saber de uma coisa, por falar em Argentina? Para mim, o desempenho de campeão do Bolsa Família devia encher os brasileiros de orgulho, mais até do que a eventual conquista do hexa.
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/blogs/blogs.asp?id_blog=3

Será que o Bonner vai selecionar essa notícia para o Jornal Nacional dessa noite?
João

Heloisa Helena, a beata.

"A Bíblia diz: ou se serve a Deus ou ao capital. Quem serve ao capital vai virar churrasco do demônio” - Heloísa Helena


É dessa forma que Heloísa Helena encara a política. De forma maniqueísta, fanática, para não dizer patética. A frase acima demonstra a rasa visão política daqueles que não compreendem as contradições intrínsecas e inevitáveis da esquerda no poder. A frase nem parece ter sido dita por uma senadora da República, e sim por uma senhora beata pregando suas fantásticas doutrinas religiosas.

Para a turma do PSOL não há meio termo, não há negociação, não há concessões, não há jogo democrático. Que enorme ilusão. Será que ela acha que seus novos amiguinhos, como Artur Virgílio e Heráclito Fortes, irão apoiá-la caso se eleja presidente? Será que ela acha que com essas alianças restritas do PSOL, ela irá tranqüilamente romper com o capital? Ou ela pensa em fechar o Congresso, a casa do demônio? Será que ela irá cassar os deputados e senadores que defendem o grande capital, que, apesar de tudo são representantes do povo?

Quanto amadorismo político!

Quanto tempo duraria Heloisa Helena como presidente? Com certeza, menos que Collor.

Senhora Heloísa, infelizmente esses são os custos de se viver em uma democracia. É por isso que a senhora não vai passar da casa dos 10% de intenções de voto. Política não é religião, não confunda.

João

Frase de Emir Sader


"Como direita continuo a considerar aquelas forças que se põem a serviço dos interesses das pessoas satisfeitas. Os outros, os que se sentem e agem do ponto de vista dos pobres, dos danados da terra, são e serão sempre à esquerda".

Emir Sader


Via Blog Brasil! Brasil!

Resposta de José Dirceu

Diante da matéria “A ùltima de Zé Dirceu”, publicada pela edição dessa semana da revista Veja, tenho a declarar que:

1) Não me encontrei com Boris Berezovsky, quando de sua estada ao Brasil – fato confirmado pela assessoria do mesmo, em nota enviada ao editor de um blog que veiculou essa informação, em 16/05/2006. É interessante observar, também, que a revista Veja nada publicou sobre a afirmação feita por Boris Berezovsky, em entrevista concedida à revista IstoÉ Dinheiro – amplamente divulgada por meio de notas publicadas em diferentes jornais paulistas – de que, quem o recebeu, em audiência, nesse período, foi o governador do Estado de São Paulo, Cláudio Lembo;

2) A afirmação de que Berezovsky estaria destinando 1 bilhão de reais, de seu fundo de investimento, à compra da Varig, é completamente absurda. A Varig não pode ser vendida para investidores estrangeiros; e é de conhecimento público que não pode contar com mais do que 20% de capital externo;

3) Finalmente, a revista extrapola todos os limites do bom senso quando fala que o meu envolvimento nesse negócio visa conseguir uma vultosa comissão para financiar a eleição de uma bancada estadual e federal. Em mais um exemplo de mau jornalismo, a revista desrespeita os parlamentares citados, veiculando informações fantasiosas e sensacionalistas.

José Dirceu
São Paulo, 27 de maio de 2006

domingo, maio 28, 2006

Classes B e C vão sustentar aumento do consumo este ano

por Márcia De Chiara para O Estado de São Paulo

A cozinheira Rute Silva, de 21 anos, tem renda familiar na faixa de R$ 1 mil por mês. Segundo ela, a vida melhorou no último ano - ela comprou um DVD a prazo, um guarda-roupa, e até viajou para Vitória nas férias. "Está bom, mas pode melhorar mais", diz Rute, que está com casamento marcado para outubro. Ela e o noivo estão construindo uma casa e já começaram a fazer os planos para mobiliá-la. Por enquanto, já compraram o dormitório, a prazo.

A técnica acadêmica Cristiana Reina, de 35 anos, casada e mãe de dois filhos, também acha que ficou mais fácil melhorar o padrão de vida. Com renda familiar na faixa de R$ 5 mil, ela conta que nos últimos meses trocou de carro. A família tinha um Tempra e adquiriu um Honda Civic usado. "Eu financiei a compra e faltam dois anos para pagar", observa. Além de trocar o carro, Cristiana diz que fez "upgrade" no celular dela e dos filhos. Ela conta que trocou um modelo mais básico de telefone por outro com máquina fotográfica.

Estudo da Target Marketing, consultoria especializada em pesquisa de mercado, mostra que não são apenas as famílias da classe C, aquelas com renda média mensal de R$ 1.140, que devem continuar ampliando as compras em 2006. A classe C já responde por um quarto do consumo do País, ou R$ 300 bilhões, mas agora a expectativa é que o crescimento mude de patamar. Os gastos dos domicílios da classe B, que recebem em média entre R$ 2,2 mil e R$ 3,7 mil mensalmente, deverão registrar a maior taxa de crescimento do consumo entre as classes sociais este ano. Em 2006, os 10,6 milhões de lares da classe B espalhados pelas 5.564 cidades brasileiras deverão desembolsar R$ 429,6 bilhões em compras e serviços, 5,3% mais que em 2005. Essa taxa de crescimento deverá superar o aumento das compras da classe C, estimado em 3,2%. O consumo total nas cidades está projetado em R$ 1,098 trilhão, quase 3% maior que em 2005. A classe B detém 39,1% desse total. "Aumentou a mobilidade social entre as classes nos últimos anos", diz o diretor da consultoria, Marcos Pazzini, com base no estudo "Brasil em Foco", elaborado pela sua consultoria.

O estudo é feito anualmente pela consultoria a partir de dados coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e cruzados com informações de outras fontes de pesquisa. Para a edição deste ano levou-se em conta que o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá 3,45%. O estudo aponta exatamente a ascensão das camadas mais pobres da população para os estratos mais altos de renda. Esse movimento vem ocorrendo nos últimos anos e deve continuar em 2006. A queda da inflação e a grande oferta de crédito, que facilitou a compra de bens, são os fatores que sustentam essa migração dos brasileiros entre as camadas sociais, lembra Pazzini.

Das sete classes sociais, de acordo com os critérios da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisas, que classifica os brasileiros pela posse de bens e renda, a expectativa é de aumento do consumo para quatro camadas de renda neste ano, exceto para o topo e a base da pirâmide. Isto é, os mais ricos, a classe A1, com renda média mensal de R$ 11.070, e os mais pobres, as classes E e D, que recebem mensalmente em média R$ 300 e R$ 570, respectivamente. Nas classes B e C , a expectativa é de aumento da participação tanto no consumo como no número de domicílios. Em 2005, a classe B como um todo respondia por 22,9% dos domicílios e 38,2% do consumo.

Neste ano, esse estrato corresponde a 24,1% dos domicílios e 39,1% do consumo. Já a classe C detinha 37,9% dos domicílios em 2004 e deve responder por 39,4% este ano. Em termos de renda, essa fatia da população respondia por 27,2% do consumo no ano passado e 27,3% este ano. Enquanto isso, as classes D e E devem encolher tanto a sua participação no consumo como em número de domicílios. O estudo mostra que a fatia da classe D era de 31,1% em número de domicílios em 2005 e de 10,7% do consumo. Para este ano, a participação no total de domicílios cai para 28,9% e recua para 9,5% no consumo. A fatia da classe E, que era de 3,2% em número de famílias em 2005, se reduziu para 2,7%. Em termos de consumo, a participação de 0,6% em 2005 caiu para 0,5% este ano. Essa maior mobilidade entre as classes sociais explica, segundo especialistas em varejo, o esforço do comércio em colocar produtos mais sofisticados até dentro das lojas tidas como populares. Isto é, só o produto básico não atrai o consumidor, que está a cada dia em busca da melhor relação entre custo e benefício na hora de ir às compras.

Jeito tucano de governar

"FHC fez um comentário que é uma síntese pessoal. Aconselhou Alckmin a dizer que aprovará no Congresso o fim da reeleição. Uma vez eleito, que não cumpra o prometido, emendou o ex-presidente. Para FHC, se Serra e Aécio não se empenharem por Alckmin, sobretudo o mineiro, o ex-governador paulista dificilmente será eleito. Serra e Aécio estão de olho em 2010"
http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/brasiliaonline/ult2307u94.shtml


Traduzindo o recado de FHC para Alckmin: "Faça como o Serra. Minta para o eleitor e depois a gente vê o que faz." Bastante coerente para quem dizia: "esqueçam o que eu escrevi".

Esse é o jeito tucano de governar?

João

Dulci: 2º mandato terá crescimento acelerado

O ministro Luiz Dulci (Secretaria-geral da Presidência) falou ao Portal do PT sobre suas expectativas em relação a um segundo governo do presidente Lula. A entrevista foi dada durante a inauguração da nova sede nacional do PT em Brasília, na terça-feira (23), em meio ao ruído de música e festa que envolveu os militantes presentes. Ainda assim, o petista, nomeado pelo presidente Lula desde o início do governo, fez uma análise lúcida sobre o período eleitoral que se aproxima.

Dulci mencionou o entusiasmo que percebe na população em relação ao governo, percepção confirmada pela popularidade do presidente Lula, e explica os motivos disso. Acha que o país vai crescer mais aceleradamente num segundo governo. Também acredita que o Sistema Único de Segurança Pública pode deslanchar com as condições criadas no primeiro mandato. O ministro também opina sobre como deveria ser construída uma base de sustentação mais consolidada que a atual e desbanca as críticas à política externa surgidas na oposição após a eleição do boliviano Evo Morales.

Leia a íntegra da entrevista

"Burguesia Branca"

por Soninha

É impressionante o efeito que podem ter algumas palavras certas na hora certa.

O governador Cláudio Lembo disse o que milhares já disseram, profeticamente (sem nenhum mérito mediúnico, pois eram vaticínios óbvios), em outras ocasiões: que um dia esse negócio todo ia dar merda. A tal da "exclusão social", com todos os seus ingredientes. Muita gente provavelmente nem leu o que ele disse, mas bastou a expressão “burguesia branca” para identificar em seu discurso motivo de aplauso.

Pois bem: nesta ocasião como em várias outras, concordo com muitas coisas ditas por ele. Mas... E a prática?

Cláudio Lembo é do PFL, partido cujos fundadores fizeram parte da assassina ditadura militar. Não, ele não esquece, não nega nem se orgulha disso, como deu a entender recentemente em discurso feito em homenagem ao seu Otávio Frias, publisher do Grupo Folha. Finda a ditadura, boa parte de suas figuras mais eminentes mantém, nos governos ou na oposição, práticas que em nada contribuem para a democracia, o desenvolvimento social, etc. – para fazer um comentário brando. Ou seja, o partido do governador também não merece uma parte (ou boa dose) de críticas pela situação que vivemos hoje no Brasil e em São Paulo, como resultado dos danos acumulados há décadas?

Lembo reclama do PSDB (eu também!), o mundo todo reclama do PT (e eu também), mas cadê o pefelê?

Outra coisa: Cláudio Lembo quis ser governador – ou não teria sido vice... Ele fez parte do governo Alckmin; ele É a continuação do governo Alckmin. Não ganhou o Palácio dos Bandeirantes em uma rifa, depois de longa ausência do país. Estava aqui, vendo isso tudo que vemos, sabendo mais do que sabemos sobre o próprio governo do estado (usualmente pouco criticado e debatido na mídia). Devia ter acordado antes para o que estava sendo “construído” com a combinação de “ausência do Estado das áreas carentes” (uso a frase feita para simplificar – todo mundo sabe do que estou falando) + incompetência + corrupção. E agora quer “solidariedade”, como se tivesse caído um meteoro no seu quintal por puro azar. O que aconteceu aqui foi um problema sério, grave, complexo, para o qual ninguém no mundo tem respostas fáceis e imediatas, mas foi gestado na vigência da administração que ele sempre integrou.

Mas suas palavras caíram tão bem que atá a Carta Capital lhe dedicou a última página – a dos “Retratos Capitais”, com a legenda: "O governador fez um diagnóstico preciso dos males do Brasil". Ops... Como se ele não fosse, agora, o governante encarregado da Polícia Militar, que saiu a executar suspeitos (os de sempre – os pretos e pardos e pobres da periferia...). Talvez com os aplausos da burguesia branca. Lembo é o chefe do Secretário de Segurança, o truculento e incompetente Saulo de Abreu (pergunte a alguns tucanos...). Mas falou bonito em duas entrevistas, e parece que é isso que conta.

(É óbvio que quando digo "Polícia Militar" não me refiro a todos os membros da corporação, mas a práticas tristemente comuns de uma parte considerável deles, com anuência de alguns de seus chefes).

http://gabinetesoninha.zip.net/

A esperança é bem mais

por Antonio Iraildo Alves de Brito

A mídia controlada tem investido muito veneno para desmobilizar o governo Lula. Há quase onze meses uma perseguição acirrada tenta desmontar um projeto novo e transformador na política nacional. Vale apostar que, parte desse jogo sujo está relacionado ao ranço da elite de nariz empinado, conservadora e medíocre, que nunca viu com bons olhos um ex-operário (diga-se: sem diploma universitário), no comando da nação.

É que, os poucos muito ricos, desde as raízes do Brasil, estudaram nas melhores escolas, usufruíram “do bom e do melhor”, do pão e da cultura, aprenderam a conjugar o verbo partilhar, no entanto, na prática preferem viver o verbo acumular. E agora, vendo um tratamento especial dado aos mais pobres, sentem-se incomodados. E mais que isso: tentam confundir a população.

Os que sempre olharam para o “próprio umbigo”, esbanjando privilégios, não admitem que os pequenos tenham vez, tenham garantia de acesso à alimentação em quantidade, qualidade e regularidade suficiente. Eles que sempre viveram de barriga cheia e em meio à fartura, não sabem o que é ver o mundo cinza por causa da fome e de tantas outras necessidades. Por isso papagueiam frases e discursos desligados da realidade.

Quem recebe os benefícios do governo sabe o que isso representa para sua família. E mais: percebe que se trata de programas além do assistencialismo que sempre ocorreu em governos anteriores. Pode-se dizer que o governo Lula tem trabalhado, a fim de que os mais pobres tenham dignidade.

Alguns que fazem a mídia grande, interessam-se mais em vasculhar os erros. Não estão interessados nos resultados que a população já colhe em Programas, como: o Bolsa Família, o Fome Zero, o Prouni, o Pronaf, as Farmácias Populares, o Luz para Todos, o Computador para todos, e tantos outros que objetivam construir um Brasil mais justo, onde todos possam viver plenamente sua cidadania.

A qualidade de vida do povo já começa a melhorar. Estando no sertão do Ceará, no início desde ano, pude conferir isso. As famílias estão melhorando suas casas, construindo banheiros, mudando os móveis, tendo uma alimentação de melhor qualidade, enfim, alargando horizontes. Isso pode parecer pouco para quem sempre teve tudo. No entanto, é um avanço para quem nunca teve simplesmente nada, e sempre esteve sobre o jugo da arrogância de alguns ricos.

Portanto, não há tempo para enrolação. A população não é boba como muitos pensam. Lula da Silva resiste. A esperança vive e é bem mais. Avante!

A última escalada

por Eduardo Guimarães

O candidato Geraldo Alckmin vem dizendo que aposta suas fichas no horário eleitoral "gratuito" no rádio e na TV para tirar a diferença que o separa do presidente Lula. É claro que o tucano tem que dizer alguma coisa diante do quadro extremamente desfavorável para si. Ninguém esperaria que se dissesse derrotado por antecipação. Porém, não é preciso ser nenhum grande cientista político para perceber logo que dificilmente a televisão ou o rádio mudarão alguma coisa na sucessão presidencial.

É bem verdade que em eleições normais a TV e o rádio costumam ter um peso extraordinário nas intenções de voto. A propaganda negativa de um candidato contra o outro às vezes faz a balança reverter de posição, pois pela mídia eletrônica a população acaba tendo acesso a informações (verídicas ou não) sobre algum dos contendores que até então não tinha tido. No caso de Lula, entretanto, a coisa é muito diferente. Ele vem sofrendo campanha negativa sozinho há um ano. E, além disso, muito maior do que um candidato pode fazer contra outro, porque não foi feita pelos adversários do presidente e sim por meios de comunicação que não fazem outra coisa além de tentarem se mostrar "isentos".

Mas, atenção: o mesmo não se dá com os candidatos a parlamentar e a governador aliados de Lula. Eles foram jogados no fundo do poço depois de sofrerem os mesmos ataques que o presidente. Aliás, levaram sozinhos a culpa pelas denúncias. Assim, a campanha televisiva e radiofônica, se pouco influirá na eleição presidencial, nas eleições de deputados estaduais, federais, senadores e governadores poderá ajudar muito o PT, pois este poderá finalmente dar sua versão dos fatos, fazer o contraponto ao que a mídia disse do partido sem que este tivesse como se defender.

Claro que não se pode dizer que Lula está reeleito, mas acredito que as campanhas para os outros cargos acima mencionados precisam de um planejamento e de uma execução muito mais dedicados por parte do PT. O governo Lula precisará ter uma sólida base de sustentação no Congresso. Maior que a que foi eleita em 2002, pois foi insuficiente e, por isso, causadora de tantos problemas para o governo petista e muitos mais para o Brasil, pois a crise política impediu que o país tivesse maior crescimento econômico ao gerar incertezas entre os agentes econômicos.

Em minha opinião, Lula está reeleito. Não há um só brasileiro que não ouviu acusações em cima de acusações contra ele e, mesmo assim, a maioria ainda o prefere. Não consigo vislumbrar o que poderia mudar esse quadro. Por isso, os simpatizantes do PT que nos engajamos no processo eleitoral deste ano precisamos dar maior atenção à necessidade de Lula ter uma base de sustentação mais sólida no Congresso, para que em seu segundo mandato o país não seja atrapalhado pelas malandragens midiático-oposicionistas. Essa é a grande montanha que ainda teremos que escalar.

http://edu.guim.blog.uol.com.br/

Emergência Eleitoral

No Planalto

Tasso: Porta dianteira fechada.
FHC: Ok. Confere.
Tasso: Porta traseira...
FHC: Porta traseira fechada.
Tasso: Pressurização acionada.
FHC: Ok.
Tasso: Temperatura interna 22 graus.
FHC: 22 graus. Confere.
Tasso: Flaps da direita em ‘on’.
FHC: Confere.
Tasso: Flaps da esquerda...
FHC: Acionados.
Tasso: Então vamos levantar vôo.
FHC: As turbinas não respondem!
Tasso: Como?
FHC: Minha nossa! Como fomos embarcar nessa!
Tasso: O que houve?
FHC: Sabia que estava faltando algo.
Torre: Alô, tucano, câmbio.
Tasso: Tucano na escuta, câmbio.
Torre: Por que diabos o Alckmin não se move?
Tasso: Tivemos um imprevisto, câmbio.
Torre: Vocês precisam desocupar a pista, câmbio.
Tasso: Atenção, comissário!
Aécio: Na escuta, comandante.
Tasso: Peça uma gentileza ao PFL.
Aécio: Gentileza?
Tasso: Sim, preciso que desçam para empurrar.
Aécio: Mas, comandante...
Tasso: Não discuta, manda empurrar.
Pausa...
Aécio: Comandante, o PFL sugere a troca de aeronave.
Tasso: Agora? Não dá mais tempo.
FHC: Permita-me lembrar que temos o Serra no hangar.
Tasso: Serra? Não, não. Melhor empurrar.
Aécio: O César Maia ameaça
desembarcar.
Tasso: Diga a ele que agora é tarde. Melhor empurrar.


http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/

sábado, maio 27, 2006

Quem derruba?

sexta-feira, maio 26, 2006

A prisão do advogado e o descrédito do Congresso




















por Luiz Weis

Foi como perder um gol feito.

A Folha com o seu pesquisismo ("Serra perde votos, mas vence no primeiro turno") e o Estado com o seu economicismo ("Superávit é recorde e ajuda na recuperação dos mercados") deixaram de dar hoje a manchete que se impunha – e que o Globo, acertando em cheio, pegou na veia do sentimento da sociedade:

”Advogado diz que deputados são malandros. E é preso”.

Dentro, provando o acerto jornalístico, 12 cartas sobre o inicidente na CPI do Tráfico de Armas que terminou com a detenção, por desacato, do advogado Sérgio Wesley da Cunha, acusado de repassar ao PCC depoimento secreto de policiais à mesma comissão.
Todas as 12 cartas condenam os deputados.


Wesley foi preso por responder “A gente aprende rápido aqui” à provocação do espalhafatoso Arnaldo Faria de Sá, do PTB paulista: “O senhor aprendeu rápido com a malandragem.”
O tom geral das cartas no Globo é o do leitor Júlio Ferreira:


”Os membros da CPI falaram grosso, foram ofensivos e rígidos quanto ao cumprimento do regimento interno, não hesistando em dar voz de prisão ao advogado […]. Infelizmente, ocorre situação inversa quando os depoentes são pessoas ligadas ao meio político […].”

Ou, por outra, segundo o leitor do Estado Paulo Boccato:
“Quando, finalmente, alguém diz uma verdade numa CPI, acaba preso”.

Ou ainda, segundo o leitor Denilson Geraldo de Luca, na Folha:
”A população brasileira inteira gostaria de ter proferido a mesma frase […]. Sorte dos políticos não haver uma lei que os puna severamente por desacato à população.”


Coincidentemente, Estado e Folha publicam hoje editoriais desancando o Congresso.
O primeiro, por terceirizar a apuração das denúncias contra o grande número de deputados citados na Operação Sanguessuga, da Polícia Federal.


O segundo, por isso e por todos os demais descalabros recentes do Legislativo, incluíndo a prisão do advogado do PCC.

O descrédito da instituição parlamentar, compartilhado por 11 em cada 10 brasileiros, é a grande realização da atual legislatura. E quem garante que a próxima será melhor?

http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/blogs.asp?id_blog=3

Parece mentira, mas é verdade

por José Dirceu, ex -ministro-chefe da Casa Civil

O pesadelo não acabou. Para o povo pobre da periferia, apenas começou. Terminada a noite de violência que o PCC impôs a São Paulo, começou uma longa onda de violência policial contra a periferia, seus filhos e filhas. Como temíamos, o Estado se iguala aos criminosos e inicia um massacre, assassinando "culpados e inocentes", como o próprio governador de São Paulo reconhece.

E o pior: muitas vozes se levantam, não para condenar a brutalidade dessa barbárie oficial - que também se revela inútil, como demonstram todas as experiências internacionais - mas para apoiá-la. O Brasil sabe bem que, para além dos problemas óbvios e sempre postergados que paralisam as polícias civil e militar nos Estados, o que o país precisa é de uma ampla e massiva política de distribuição de renda e de investimentos nas periferias das grandes cidades. Os Estados e os municípios, particularmente as capitais, não dispõem nem de recursos orçamentários, nem de vontade política para implementar sozinhos essa ação. É preciso uma política nacional, coordenada pelo governo federal, em parceria com Estados e municípios.
Trata-se de respeitar a Federação e de potencializar as ações do governo federal, com a criação de uma Agência Nacional de Desenvolvimento Urbano para coordenar um vasto plano de investimentos e gastos na infra-estrutura urbana e social de nossas grandes cidades. O caminho nessa direção já foi pavimentado com recentes ações do governo federal nas áreas de habitação, transporte, saneamento, saúde, educação, lazer e cultura. Mas é fundamental acelerar o processo, vencer a burocracia, intensificar os investimentos e integrar as diferentes ações sob o guarda-chuva dessa nova Agência.


Fora disso, toda e qualquer mudança na política de segurança pública, ainda que necessária e urgente, não resolverá nenhum dos problemas que enfrentamos hoje nas periferias, onde o vazio da presença do Estado está sendo ocupado pelo crime organizado.

O foco principal dessa política tem de ser a juventude das periferias e o povo trabalhador de nossas grandes cidades. Requer grandes obras urbanas nas áreas de transportes coletivos, de urbanização de favelas, de remoção das populações de áreas de risco, criando milhões de empregos, associados a uma política educacional, de lazer e cultura.As bases para essa política foram dadas, no atual governo, pela criação do Ministério das Cidades, pela implementação da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano e das políticas setoriais de habitação, saneamento, planejamento urbano e regularização fundiária, trânsito, mobilidade e transporte urbano. É importante, ainda, aprovar, no Congresso Nacional, o projeto de lei 5.296/05, que institui uma Política Nacional de Saneamento Básico e aumentar, como vem fazendo o governo federal, os recursos para a área, provenientes do FGTS, do Orçamento Geral da União e do FAT.
Na área da habitação, por exemplo, o Congresso Nacional aprovou o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social, que pode ser o embrião de um Fundo Nacional Metropolitano, a ser criado para viabilizar investimentos na infra-estrutura social e econômica de nossas metrópoles.


Qualquer política de investimentos públicos em infra-estrutura urbana, contudo, seria inócua, sem uma política social e cultural para as periferias metropolitanas. E, nessa frente de batalha, o atual governo vem avançando e muito. Já existe um conjunto de políticas públicas que, articuladas por um pacto político federativo, poderão dar resposta ao desafio de salvar essas áreas do abandono, do descaso, da escassez e da baixa qualidade nos serviços públicos. Entre elas, programas como Bolsa Família (8,7 milhões de famílias atendidas), Fome Zero, Prouni (112 mil bolsas), Fundeb (com R$ 4,3 bilhões em investimentos, terá condições de universalizar o ensino médio no Brasil), Pro-Jovem (abriu 200 mil vagas nas capitais), Cultura e Lazer, Segundo Tempo (atende 700 mil crianças em 800 municípios), Médico de Família, Farmácia Popular e Saúde Bucal.

É hora de, com coragem e audácia, romper a inércia e a burocracia, investir recursos humanos e materiais (serão dezenas de bilhões de reais), já que se trata de enfrentar, definitivamente, a barbárie que ameaça nossas cidades. Antes que seja tarde demais.

Tchau Alckmin!

quinta-feira, maio 25, 2006

Mais fotos da "manifestação"

por Davi Miranda

Hilariante. E ainda diziam que o negócio era "apartidário...Reparem que só tem foto tirada de baixo pra cima. Por que será?

Brasília: meia dúzia foi muito!

Parece cena de multidão dos Trapalhões!

SP: Dondocas unidas jamais serão vencidas!

Fascistas em delírio, comemoram o golpe de 64!

Protesto contra o que mesmo? A imagem da esquizofrenia

"Alô, alô! Já caiu o cheque? Ele disse que vai embora se não tiver caído!!"

"Vai sair na Caras??"

Uma verdadeira multidão... Haja micro-ônibus para tanta gente!

Quantos manifestantes cabem num Uno?

Esses são contra os direitos humanos!

A prova que era tudo "apartidário"!

A copa do mundo é aqui??

Mais uma multidão "apartidária"...

O apoio foi total!

Apartidarismo predominou!

O auto-crítico

"Vamos descolar umas gatinhas transadas!"

Segundo o Estadão, 500 pessoas formam "milhares" de manifestantes!

Esses querem o impeachment da corrpução. Será que dá?

Revolucionários!

O varal da corrupção... que foi inventada, é claro, pelo PT!

Bomba! Esses descobriram que o Brasil é... o Brasil!!

PT Saudações,
Davi

Charge















http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=0&ex=ch&cod=41

quarta-feira, maio 24, 2006

Dondoca reivindicando???

Clique na figura para aumentar













Depois de tantas plásticas e tratamentos, a dondoca continua com a cara enrugada.... São rugas de preocupação. Deve estar com medo dos comunistas que irão fechar a Daslú e comerão criancinhas caso Lula se reeleja.
João

Manifestação Anti-Lula

Nesse fim de semana ocorreram algumas manifestações anti-Lula organizadas por setores de direita em São Paulo e no Rio de Janeiro. Foi tão ridículo e absurdo, que nem a grande imprensa deu destaque para tais passeatas, que não levavam nem 500 pessoas. Um verdadeiro vexame. Está provado que a direita não mobiliza a população, nem mesmo com todo o suporte midiático.

A direita é mesmo nojenta.


Vejam essas imagens estarrecedoras da passeata:




































































Não são imagens de décadas passadas. São imagens desse fim de semana, em pleno século XXI. E ainda têm coragem de dizer que a esquerda é arcaica e ultrapassada???
João

Tarso: ataques ao PT não são contra defeitos, mas para destruir virtudes

por Cezar Xavier, do Portal do PT

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Tarso Genro, fez críticas contundentes à condução dos ataques ao PT, tanto pela mídia quanto pela oposição, durante discurso na inauguração da sede nacional do PT em Brasília. Para ele, as críticas não têm o efeito de provocar reflexão porque têm um caráter destrutivo.

“Esses ataques que sofremos dolorosamente, nesse período, não foram ataques aos nossos defeitos, mas tentaram destruir as nossas virtudes”, resumiu.

Para o ministro, a oposição e “grande parte da mídia”, querem destruir a memória histórica e política da classe trabalhadora. Esta memória, segundo ele, está sintetizada na história de muitos partidos, mas principalmente da “militância generosa e libertária” que está no PT.

“O PT foi tido pela maior parte da mídia como um partido que estava morto e sem nenhuma possibilidade de recuperação”, falou. Na avaliação de Tarso Genro, a síntese de toda essa cobertura política feita sobre o PT está retratada pela declaração do senador Jorge Bornhausen (PFL-SC), de que estaria livre “dessa raça” pelos próximos trinta anos. “Este tipo de formulação era mais uma torcida do que uma análise histórica do que o PT fez para a revolução democrática no país”, explicou Tarso.

O petista lembrou que, a cada pesquisa de quantificação de dados, apontando a popularidade de Lula, emerge mais uma CPI, mais uma denúncia, mais uma “batelada” de críticas ao PT e ao governo. “O que poderia ser uma oportunidade para nos apropriarmos dessa crítica para mudar nossos rumos, mudar nossa conduta, se mostrou mais uma crítica massiva, destrutiva, reacionária, e que sintetiza uma oposição poderosa, mas já fragilizada”, analisou.

Para Tarso, a nova sede simboliza “a modéstia da nossa história”, mas também resgata “nossa dignidade e significa uma volta profunda a nossa raiz”. Esta raiz, segundo ele, está na volta dos compromissos mais profundos de continuar mudando o país e reelegendo o presidente Lula.

http://www.pt.org.br/site/noticias/noticias_int.asp?cod=43277

A quadrilha neoliberal e a indústria do pânico

"PCC vale-se de métodos de direção e facilidades trazidas pelo neoliberalismo. Direita incentiva pânico generalizado para legitimar propostas repressivas contra organizações populares"

Gilberto Maringoni


(...)os velhos discursos conservadores de “bandido é na cadeia”, mais repressão, mais jaulas, mais liberdade de ação para a polícia, pouco ou nada tem de eficiente. Seus proponentes muito possivelmente sabem de sua inutilidade, diante de uma situação nova.

É preciso atentar para as nuances existentes nesse fraseado. Há a tradicional formulação neandertahl e tosca de “pena de morte já!” e suas ramificações na intolerância de setores da classe média contra pobres, negos e nordestinos. E existe a variante sofisticada, brandida pelo ex-prefeito de São Paulo, José Serra, em inexplicável artigo, publicado com direito a chamada de capa, na Folha de S. Paulo de domingo (21). Antes de lermos o que o candidato do PSDB ao governo paulista escreveu, vamos lembrar de suas andanças recentes.

Serra está se tornando um PhD em se fingir de morto. Logo após a indicação do ex-governador Geraldo Alckmin à candidatura presidencial, o ex-alcaide saiu de cena por mais de duas semanas, alegando problemas de saúde. Agora, quando explode a questão da segurança, ele abstém-se de dar qualquer declaração por exatos oito dias, período em que trafegou pelas ruas de Nova York.
(...)
José Serra propõe o endurecimento penal aprovado por comissão do Senado Federal. Nas palavras do peessedebista, a questão toda é dividida, de forma maniqueísta, entre “pessoas do bem” e do mal. Coisa de gibi.

Leia na íntegra

Trecho de texto escrito pelo Maringoni e publicado hoje na Agência Carta Maior.
Vale a pena ler na íntegra.
João

Turma do Alckmin




















Charge - Maringoni

Lula venceria eleição no 1º turno, diz CNT/Sensus

por FELIPE RECONDO da Folha Online, em Brasília

A pesquisa CNT/Sensus mostrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltaria a ganhar no primeiro turno, em qualquer cenário eleitoral, subindo de 37,5% para 40,5% das intenções de voto. O candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, por sua vez, perdeu espaço passando de 20,6% para 18,5% das intenções de voto.

A taxa de rejeição do tucano subiu de 33,5% para 40,6%.
Na pesquisa anterior da CNT/Sensus, feita entre os dias 3 e 6 de abril, 37,5% dos entrevistados disseram que votariam no presidente Lula, percentual inferior aos 42,2% registrados em fevereiro deste ano.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u78868.shtml

Brasil bate recorde de geração de empregos

Agência Brasil

O Brasil bateu o recorde de geração de empregos com carteira assinada nos primeiros quatro meses deste ano. De janeiro a abril, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta terça-feira (23) pelo ministro Luiz Marinho, foram criados 569.506 postos formais de trabalho - o melhor resultado já obtido no período.

Entre janeiro de 2003 e abril de 2006, período do governo Lula, o total chega a 3.992.196.Somente em abril, foram 229.803 novas vagas, número 0,87% maior do que no mesmo mês do ano passado. A pesquisa identificou crescimento em todos os setores de atividades, com destaque para a indústria e serviços. A indústria de transformação, como as de produtos alimentícios, metalúrgicas e têxteis, contribuiu com 78.481 postos, o segundo maior saldo de para o setor.No mês anterior, haviam sido 25.062 postos, ou seja, em um mês houve aumento de 53.419 postos. O número se aproxima do melhor desempenho, verificado em abril do ano passado, quando foram gerados 79.495 postos.

De acordo com o Ministério do Trabalho, a elevação é justificada por fatores sazonais relacionados ao agronegócio, aos efeitos positivos da balança comercial, à redução da taxa de juros e às medidas de incentivo à construção civil.Luiz Marinho relacionou o recorde à boa condução da política macroeconômica. "Esse ano os juros estão colaborando para que a indústria de transformação retome o crescimento", disse.O setor de serviços teve aumento de 72.627 postos de trabalho; a agricultura gerou 32.718 postos; o comércio gerou 26.656 empregos e a construção civil contribuiu com 12.628 postos.No período de 12 meses (desde abril de 2005), foram gerados cerca de 1,2 milhão de empregos. O ministro Luiz Marinho afirmou que a meta para este ano é gerar 1,4 milhão de postos. No ano passado, foram gerados 1,2 milhão de empregos.

Promessa cumprida















Charge do Bira
http://fotolog.terra.com.br/biradantas

Comunicado do PCC prega voto no PT contra o PSDB

Deu no blog não-oficial do PSDB:

Em ofício sigiloso, a Polícia Federal repassou ao governo de São Paulo uma mensagem que o PCC fez circular pelos presídios paulistas dias antes de deflagrar a onda de ataques que subverteu a ordem em São Paulo entre os dias 12 e 19 de maio. O texto, mantido sob sigilo, concitava os presos a promover levantes nas cadeias e continha uma inusitada mensagem política.
Recolhido pelo setor de inteligência da Polícia Federal, o texto do PCC é manuscrito. Ocupa meia folha de papel ofício. Leva o nome de “salva”, como os integrantes da facção criminosa se referem às ordens expedidas pelo comando. Desaconselha o voto no PSDB. E recomenda explicitamente o voto no PT. O documento foi repassado ao governo paulista por ordem do ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça), que também tomou conhecimento do seu teor.

Leia na íntegra

Bom, de uma coisa ninguém pode discordar: esses caras do PCC são inteligentíssimos. Não é a toa que deram um baile no incompetente governo estadual.

Marcola leu mais de 3.000 livros na cadeia. Quantos será que o Claudio Lembo ou o Saulo de Castro Abreu leram?

Adivinhem se a imprensa e os tucanos não irão explorar ao máximo essa história.

Eu, não sou bandido, não li 3.000 livros, mas também recomendo o voto no PT.

João

terça-feira, maio 23, 2006

BLOGOSFERA LULISTA

por Caia Fittipaldi

Não há jornais e jornalistas, no Brasil, que falem pelo MEU VOTO DEMOCRÁTICO

A hoje chamada BLOGOSFERA LULISTA somos nós mesmos, em luta pra salvar a nossa própria pele e o nosso VOTO DEMOCRÁTICO.


Os brasileiros conseguimos varrer a tucanaria-pefelista uspeana da Presidência da República. Mas ainda não conseguimos varrê-la da mídia-empresa de jornalão e revistona, no Brasil. E temos de varrê-la também daí, é claro, para prosseguir na luta para reconstruir a democracia brasileira para todos os brasileiros. Lula é muitos!

Cadê o jornalão ou revistona que dê voz, vez e palavra ao MEU VOTO DEMOCRÁTICO?!


Cadê o jornalismo brasileiro?!


Poderia haver o dobro do número de Clóvis Rossis, Josias de Souzas, Elianes Cantanhedes, Mainardis, Jabores e Noblats e Kennedys de Alencar que há, e tudo poderia ser lindamente democrático, apesar deles, se houvesse, nos jornalões e revistonas, espaço equivalente para colunistas e colunagem que defendessem o MEU VOTO DEMOCRÁTICO.


Não havendo, como não há, jornalismo democrático no Brasil, a blogosfera lulista opera nesse espaço.


Bem-vinda blogosfera lulista, portanto, onde há jornalistas e há não-jornalistas e há gente de todo tipo, mas, todos, são cidadãos eleitores, lulistas, progressistas e democráticos. A luta continua.


Em São Paulo, além de lulistas, progressistas e democráticos, somos Mercadante e temos vários candidatos a vereador, deputado estadual, deputado federal e senador.

Em todo o Brasil, trabalhamos para reeleger o presidente Lula e para eleger MAIORIAS PARLAMENTARES em todos os legislativos municipais, estaduais e no Congresso.

Na BLOGOSFERA LULISTA, os eleitores brasileiros tomaram a palavra.

No pasarán!


Blogs e Orkut viram ferramentas para campanha política

por Patrícia Aranha/Estado de Minas

(...)Quanto a falta de controle do conteúdo, Patrícia Peck lembra que a Resolução 2.158 do TSE trata do que é proibido fazer na rede. “Qualquer propaganda antes de 6 de julho seria extemporânea, só que a presença de textos e informações sobre os candidatos em páginas não oficiais dos candidatos ou dos partidos, comunidades do Orkut ou blogs não pode ser entendida como campanha”, afirma.

Ela lembra que existe diferença entre a propaganda eleitoral, que é imposta ao eleitor pela TV ou rádio, e aquela que ele procura, por vontade própria, na rede. “Existe a teoria do ato de vontade. A pessoa fazer uma busca num site de pesquisas a partir do nome de um candidato e encontrar a informação, seja em blog, site ou no orkut, pode ser entendido como um ato de vontade da pessoa. É bem diferente daquele que se vê obrigado a assistir à propaganda eleitoral gratuita”, sustenta.

Os blogueiros sabem disso. Outro endereço de apoio a Lula, o “ Blog da reeleição”, coloca logo na primeira página o seguinte aviso: “Este é mais um espaço independente dedicado a Luiz Inácio Lula da Silva. Esse blog não faz parte de nenhuma campanha eleitoral e não pretende angariar votos. Apenas expressa o desejo daqueles que querem ver Lula como candidato à reeleição”, diz.
Leia na íntegra

Claro que sabemos. Aliás, estou louquinho para ser processado. Quero ver qual vai ser o juíz que vai ter coragem de me negar a liberdade de expressão garantida pela constituição.
Somos brasileiros e queremos ver Lula candidato a reeleição. Qual o crime?
João

segunda-feira, maio 22, 2006

Salário mínimo

por Cláudio Vignatti

(...) O Brasil vive hoje um momento de recuperação extraordinária do salário mínimo. É o que aponta um estudo divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), segundo o qual o combate da desigualdade deve se dar através de uma política de valorização do salário mínimo.

Esta política de valorização do mínimo está sendo adotada pelo Governo Lula. Nos últimos quatro anos, o salário mínimo teve um crescimento de 25% em relação ao governo anterior. Enquanto que a média do governo anterior foi de R$ 103,81 no governo Lula teve acréscimo de R$ 134,17, considerando-se como a base 100 em valores de maio de 1995.

Em 2006, o salário de R$ 350,00 garante a compra de mais de uma cesta e meia de alimentos em São Paulo, uma das cidades com maior custo de vida do Brasil. Este mesmo salário garante a compra de mais de duas e meia cestas básicas em Fortaleza, Recife e Salvador. Ou seja, permite que as famílias pobres praticamente dobrem seu poder de compra em termos da cesta básica de alimentos.

Se o mínimo permitia a compra de 1,2 cestas básicas em janeiro de 1996 e 1,3 cestas básicas em março de 2003, em abril de 2006 garante a compra média de 2,2 cestas básicas. (...)

Leia na íntegra

Por que vou votar em Lula de novo




















Trecho de um texto recomendado por Caio Valério Catulo, leitor do blog:


por Angelo “Deppe” Roncalli

(...) Assim se pôs Lula no poder. Apenas uma caricatura do Lula de 1989, mas ainda um feito inacreditável, com um representante das classes populares, vindo do movimento sindical e da luta pela democracia, retirante nordestino e sem curso superior chegando ao topo máximo da carreira política. Foi uma campanha histórica, uma votação e uma posse igualmente históricas. Poucos se dão conta da carga simbólica que um trabalhador na presidência da república traz, é algo que vai além de nossa compreensão. O problema é que a miríade de eleitores pertencentes às estirpes antes descritas agora guardavam distintas expectativas.

Foram três anos e poucos meses bastante difíceis e não poderia ser o contrário. De um certo deslumbramento inicial se caiu na real logo cedo: a oposição não vai deixar barato. O PT pagou caro pelo pragmatismo político de ter que compor com figuras como Roberto Jefferson, arauto da república das Alagoas de Collor, e de ter crescido tumoralmente. Seu discurso da ética na política (em seu sentido estrito) não era mais possível frente ao sem número de arranjos que teve que fazer. O PT crescera e com todos os vícios possíveis. Os poucos avanços que foram conseguidos a duras penas e que ainda davam um certo diferencial em seu governo foram totalmente enevoados pelo esquema do mensalão. A imprensa nos fez pensar que, de uma hora para outra o país se descobriu corrupto, com o “maior esquema de corrupção da história” sendo descortinado. Figuras políticas do quilate de ACM Neto e Arthur Virgílio se transformaram ironicamente em grandes defensores da honestidade.

Assim, pouco importa que o mensalão seja uma teoria conspiratória insustentável política e operacionalmente. Tampouco que o valerioduto já estivesse construído sob fortes alicerces desde o império do tucanato. Também podemos esquecer os 200 mil reais que Ronivon Santiago recebeu para votar pela reeleição de FHC e podemos ignorar que os escândalos do tipo Marka Fonte-Cindam movimentaram muito mais dinheiro e locupletaram muito mais gente. Importa para a grande imprensa é que isso não poderia ter sido feito pelo PT. Aceita-se que ACM fraude o painel de votação do senado, mas um militante petista não pode nem sonhar em mijar fora do penico. É o modo de fazer política à brasileira e o PT se tornou refém dele. Num piscar de olhos, a luta de 26 anos de um dos mais importantes partidos do país virou fumaça e a agremiação que alberga as nossas melhores cabeças passou a ser lembrada como a casa de Delúbio Soares.

Desse modo, o PT não é formado por Delúbios e o Lula paz e amor de 2002 não é o Lula de 1989. Mas também não é FHC. Nem se compara. E é por isso vou votar em Lula de novo. E não é só porque entra mais preto e pobre na Universidade, nem pelo risco Brasil, nem pela dívida quitada com o FMI, nem muito menos por conta dos indicadores econômicos. Também não é pelo bolsa-família que retirou milhares da linha de pobreza. Nem por causa do micro-crédito e do salário-mínimo de 130 dólares e nem por trabalhar há 12 anos numa Universidade pública e ver sinais de melhora pela primeira vez. Também não é porque a América Latina mostra sua cara depois de décadas, com governos de apelo popular, os quais o Brasil tem assumido a liderança. Muito menos porque a abissal e histórica desigualdade social diminuiu pela primeira vez em 506 anos.

Voto em Lula porque consigo ver em seu sorriso algo de sincero. Porque ele chora, sem se importar que as lágrimas sejam públicas. Porque ele teve dor de dente.

Voto em Lula porque ele joga pelada no fim de semana e toma umas e outras, porque seu português ruim é igual ao meu. Por que ele quebra protocolo e porque é cínico o suficiente para fazer campanha enquanto governa. E porque não tem coisa mais deliciosa do que ver Agripino Maia sendo oposição.

Voto em Lula porque Gilberto Gil dá uma canja na ONU acompanhado pela timba de Kofi Annan e porque Marina Silva aprendeu a ler com 16 anos e é ministra do meio-ambiente. Porque é o partido com os melhores quadros do país. Porque tem Emir Sader, Tarso Genro, Aloísio Mercadante, Eduardo Suplicy e Fernando Mineiro.

Voto porque Celso Daniel morreu, porque Chico Mendes morreu e porque Vlado morreu. Porque o coronel Pantoja ainda está solto, porque o cidadão brasileiro ainda carrega um trabuco, porque ainda se morre no campo e porque ainda se morre na cidade. Porque ainda tem flanelinha malabarista no semáforo, porque louco ainda vai pro manicômio e porque meu carro não tem freio ABS e nem airbag duplo. Porque ainda há muito o que fazer.

Enfim, voto em Lula porque Chico Buarque e Paloma Duarte também votam nele. E porque Beatriz Segall não votou e nem votará nele.


Leia na íntegra

Programa de Alckmin inclui Bolsa Família de Lula

Serra mentiu para os paulistanos ao garantir os benefícios da gestão petista.

Fará Alckmin o mesmo?






http://click.uol.com.br/?rf=hard_chamada2&u=http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/#2006_05-22_02_08_20-10045644-0

Agora, os tucanos vão repetir em nível federal a mesma estratégia que elegeu Serra prefeito em São Paulo. O programa de governo do Serra era basicamente a manutenção e a ampliação dos projetos executados pela gestão Marta. Claro que na prática isso não aconteceu, serviu apenas como trampolim para garantir a eleição e depois largar descaradamente o mandato. Enquanto Serra prometia continuar o governo de Marta, a imprensa detonava a candidata de forma moralista e machista, enfocando aspectos pessoais da prefeita.

Assim, a estratégia estava montada: a mídia montou uma campanha de demonização da Marta de um lado, e Serra prometendo continuação dos benefícios sociais implantados pela prefeita do outro. Abria-se o jornal e parecia que a gestão Marta resumia-se na criação de taxas e mais taxas. Nada mais se fazia na prefeitura a não ser a criação de impostos. Todos paulistanos sabem que foi muito mais do que isso, mas a imprensa, principalmente a Folha de São Paulo, fazia o trabalho sujo e batia sem dó na prefeita.

Os tucanos irão lançar mão da mesmíssima estratégia para o próximo pleito. Conhecedores do bom desempenho do governo Lula, tentarão engatar o mesmo plano que obteve sucesso com Serra, novamente com a ajuda sempre eficiente da grande imprensa, a principal aliada dos tucanos. Mas dessa vez o final não será o mesmo. No máximo alcançarão um segundo turno para poderem brincar mais um pouco.

João

Margem de erro




















http://www.nogueirajr.blogspot.com/

domingo, maio 21, 2006

Ferréz

"Em um estado onde uma pessoa tem milhões e a outra não tem o que comer no dia, esses mundos acabam se encontrando um dia. E é claro que vão se encontrar, porque é a gente que limpa a casa deles, que cuida da segurança deles, que dirige o carro deles. Não tem como um cara carregar uma carroça o dia inteiro e ver um Audi ali do lado, com um cara no ar condicionado confortável, e dar tchauzinho. As pessoas vão tomando ódio, porque querem que o seu filho também tenha respeito e educação, querem que o posto de saúde funcione, que os policiais não entrem na sua casa. Não é brincadeira. O dia em que a população estiver conscientizada, não vai ter como conter isso. Vai chegar uma hora que o povo vai gritar. Falamos que o brasileiro é pacato, mas quando a bomba explode, olha o que acontece? As pessoas trabalham doze horas por dia e não têm pão pra colocar na mesa. Isso é culpa de quem, do pobre?"

Veja entrevista completa de Ferréz para a Carta Maior