Reprise dos piores momentos

Há várias explicações para a demora. Uma delas é a dificuldade existente em defender, explicitamente, a redução dos investimentos sociais, a retomada das privatizações e da Alca.
Outra explicação é o prontuário de "realizações" de Alckmin à frente do governo de São Paulo, dirigido por tucanos desde 1995.
Durante esses quase 12 anos houve uma piora da economia, dos serviços públicos e das condições sociais no estado paulista. Isto para não falar dos pedágios, das privatizações, do PCC e da Febem.
De acordo com o economista Marcio Pochmann, "São Paulo se tornou o maior Estado em número de pobres do país. Esta situação encontra-se diretamente ligada à perda dos bons empregos, que são industriais. Em 1968, ele chegou a ter 51% da ocupação industrial do Brasil. Em 2003, já representava apenas 28,5%. Em 1980, por exemplo, 44,5% da renda do Estado provinha do trabalho; em 2003, o índice despencou para 30%. São Paulo passou a ostentar taxas alarmantes de desemprego e informalidade".
Esperamos que a candidatura tucana divulgue logo o seu programa de governo. Embora esteja claro que não passará de uma reprise dos piores momentos do governo FHC e Alckmin.
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