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segunda-feira, maio 08, 2006

Hora de mobilizar


por Eduardo Guimarães

Pode ser que eu me engane, mas acho que a partir desta segunda-feira (8/5) começará de fato a campanha eleitoral que elegerá o próximo presidente da República. A largada terá sido dada sob tentativa de manipulação do processo pelos meios de comunicação, em conluio com a oposição ao governo Lula. Essa é uma verdade insofismável em que milhões e milhões de brasileiros acreditamos. Somos muitos, portanto, mas temos contra nossa vontade e nossas opiniões um poder que pretende desconhecer as fronteiras da justiça e da democracia e transformar a opinião de poucos na opinião de muitos.

Perguntamo-nos por que esse poder, apesar dos fracassos em destruir politicamente Lula e o PT que tem colhido até aqui, continua na mesma toada de mentiras, manipulações e distorções dos fatos; de acobertamento de acusadores do governo envolvidos em acusações tão ou mais graves do que as dos que acusam, mas que, a despeito disso, teimam em posar de vestais... As respostas aparentemente mais complexas muitas vezes são de uma simplicidade desconcertante. A resposta à pergunta que mencionei é a de que o poder da direita e de seu braço propagandístico (conhecido vulgarmente por mídia) vem colhendo sucessivos êxitos neste país e em toda América Latina durante décadas. As eleições de governos de esquerda na América Latina dos últimos anos, portanto, constitui um rompimento da regra que tem vigido até aqui. Por isso a direita midiática não desiste de tentar fazer pender a balança eleitoral, porque sempre conseguiu e acredita que pode continuar conseguindo. Será que conseguirá?

Tudo depende da sociedade. Os caminhos que ela toma dependem de homens e mulheres dispostos a mudar aquele caminho específico que grupos específicos querem indicar a todos. Como os proponentes dos vários caminhos que uma sociedade pode tomar são minoria, são pequenos grupos, é sempre possível um núcleo conseguir desmoralizar o outro. É assim que funciona o jogo do poder. Porém, a variável nuclear dessa equação está no poder econômico. Apenas nisso. Quando você tem impérios de comunicação engajados num dos lados, evidentemente o pequeno grupo que se opõe a outros como ele consegue fazer prevalecer com maior ou menor facilidade suas teses. Ocorre, entretanto, que no mundo contemporâneo já há um meio de intercomunicação entre os cidadãos comuns (que é a maior dificuldade num país continental como este) que lhes permite ao menos combinar estratégias retóricas para enfrentar o massacre discursivo da facção política que controla a grande mídia: a internet.

Somos milhões. E os que defendemos a continuidade da experiência petista no Brasil apesar dos percalços, temos direito à nossa opção. Somos muitos e com variados interesses. Em meu caso, por exemplo, abstraio-me de atividades político-partidárias-corporativas mas me dedico ao exercício solo de minha cidadania, de meu direito de cidadão de ter minhas opiniões político-ideológicas, entre outras. Assim, quero exortar os que comungam dos mesmos ideais que eu a passarem para frente um recado ao nosso meridiano do espectro político: é hora de mobilizar a parcela da sociedade que defende a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Estou me prontificando, pois, a participar de qualquer movimento que defenda a continuidade normal do processo eleitoral sem ameças de ruptura como a de um pedido extemporâneo e injusto de impeachment do chefe da nação ou de manipulação de notícias em favor de seus adversários.

Devemos conversar com os movimentos sociais e com as forças políticas que apóiam o presidente da República. Devemos buscar orientação sobre como reunir cidadãos desvinculados de militância em manifestações que esses movimentos e forças políticas devem propor. Há milhões de cidadãos brasileiros nessas condições que estão dispostos a participar, não da defesa do governo, de seu titular e do partido deste, mas da defesa do direito da sociedade de julgá-los num processo eleitoral limpo, acima de tentativas da oposição e das mídias de melarem o jogo por falta de votos. Por isso, a partir desta data (8/5/2006), data em que a OAB decide pela propositura ou não de pedido de impeachment do presidente Lula, espera-se que os condutores da resistência política a esse ataque à sociedade a convoquem para lutar. Para que isso aconteça, no entanto, será preciso que você que compartilha estes ideais passe para frente o que acaba de ler.
http://edu.guim.blog.uol.com.br/

1 Comments:

At 23/5/06 06:58, Anonymous Anônimo said...

Hi! Just want to say what a nice site. Bye, see you soon.
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