Assunto encerrado!

A colunista Mônica Bergamo, aquela que “invadiu” o guarda-roupa de Lu Alckmin, teve um tête-à-tête com a sempre elegante senhora. Trocou com ela um dedo de prosa. Relatou assim a experiência (na Folha, para assinantes):

"Em uma de suas primeiras aparições públicas depois da polêmica dos vestidos que ganhou do estilista Rogério Figueiredo, a ex-primeira-dama Lu Alckmin foi ao teatro Frei Caneca anteontem prestigiar a estréia da peça "Acorda Brasil!", de Antônio Ermírio de Moraes. Na saída, ela conversou com a coluna. Gentil, beijou a repórter e até concordou em posar para uma foto diante de um espelho:

"- A senhora ainda não se manifestou pessoalmente sobre as doações. O que tem a dizer?
[Segura a mão da repórter entre suas duas mãos] Ah, meu bem, o próprio costureiro "desdisse" o que falou, né? Não preciso dizer mais nada.

- Ele confirmou as doações à senhora. Só disse, no Ministério Público, que não sabia quantificar o número de vestidos doados [à Folha, o estilista disse que foram 400; Lu admite 49].
- Pergunta para ele então, querida.

- Seu marido, Geraldo Alckmin, disse que era um erro, uma ingenuidade a senhora ter recebido os vestidos.
- Não vou dizer se foi erro ou não. É assunto encerrado.

- De que grife é a roupa que a senhora está usando?
-[Longa pausa] Ah, essa roupa é tão velha que nem me lembro mais.

- E a bolsa?
-[outra pausa] A bolsa é Chanel

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Impossível comparar a categoria e dignidade da primeira dama, Sra Marisa, com a futilidade e desfaçatez da Sra DasLÚ Alckmin. Enquanto a primeira sempre lutou ao lado do seu marido durante os tempos difíceis de ditadura, brigando contra a prisão do marido, a segunda passeava pelos shoppings e magazines caros. Hoje, enquanto Marisa esbanja elegância e discrição, Dona Lú Chuchú se preocupa com seu armário, suas grifes e sua imagem de boa samaritana que ama os pobres e oprimidos.
Se Alckmin quer dar um "banho de ética" no Brasil, Dona Lú quer dar um "banho de loja".
João