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quarta-feira, outubro 18, 2006

Alerta máximo

Diante da vantagem de Lula nas pesquisas, tucanos apostam na crise institucional. Querem impedir de qualquer maneira a escolha livre e democrática do povo neste segundo turno das eleições presidenciais.

Contam com o apoio maciço da grande imprensa. Têm simparizantes ardilosos dentro da Polícia Federal, como ficou definitivamente comprovado no episódio policial-midiático que orientou - com assessoria da Globo - a divulgação das fotos do dossiê Serra/Vedoin.

A ação tucana nas próximas horas seguirá o padrão udenista do tudo ou nada.

O mesmo padrão foi adotado pela elite brasileira nos anos 50, quando o porta-voz do golpismo conservador, Carlos Lacerda, ameaçava abertamente a candidatura de Getúlio Vargas, preferida pela população.

Lacerda, graciosamente apelidado de "Corvo", por seu estilo rapináceo de fazer política e solapar a democracia, dizia então sem escrúpulos:

- "Esse homem não pode ser candidato; se candidato não pode ser eleito; se eleito não deve tomar posse; se tomar posse não deve governar."

Agora, Alckmin usa praticamente as mesmas palavras: "Se ele (Lula) for reeleito, acaba antes de começar”, disse ele hoje, de acordo com a Reuters.

A hora pede alerta máximo. A militância petista e os democratas de todo o país devem permanecer em prontidão cívica contra investidas rapináceas de qualquer plumagem e coloração.

Ontem, no Rio, o Presidente Lula fez um alerta e lançou um apelo à cidadania para ocupe as ruas até as eleições. "Não se deixem entusiasmar pela pesquisa. Temos que ocupar cada rua, cada esquina, como hoje aqui no Rio, para fazer Lula presidente, Cabral governador"


http://z001.ig.com.br/ig/45/51/932723/blig/blogdodirceu/2006_10.html#post_18664461


1 Comments:

At 19/10/06 10:41, Anonymous Anônimo said...

É de se admirar que um sujeito que se proclama herdeiro de Mário Covas faça ameaças de um golpe, caso Lula vença a eleição. “Seu governo não termina”, disse o tucano. Alkmin mostra, mais uma vez, o seu desprezo com a democracia e as populações mais pobres, cuja maioria quase absoluta irá votar no ex-metalúrgico. A impropriedade dita pelo tucano-pefelista é um alerta às instituições, em especial ao desacreditado TSE de Marco Aurélio Mello. Afinal, desrespeitar as urnas implica ferir de morte a nossa democracia. Frágil, mas ainda em vigor. Alkmin deve ter informações privilegiadas para falar com tamanha arrogância e propriedade. Ele não falou isto aleatoriamente ou fora do contexto. Ele está convencido do que profetizou. Como? Há algum plano golpista sendo armado? Quem apoiaria os tucanos-pefelistas para o eventual confronto anunciado por Alkimn? Quais os fundamentos para uma afirmação tão grave? Enfim, respostas que ele deve à sociedade, pois a infeliz ameaça não só reflete seu desespero, mas a certeza de que Lula não governará. Alkmin se esquece que a maioria da população está com Lula e, portanto, ela reagirá caso ocorra alguma movimentação golpista. Precisamos analisar esta frase do tucano-pefelista, pois ela está crivada de símbolos. Alkmin quer levar o país a um confronto, pois todos nós sabemos que não será na força que conseguirá subir a rampa do planalto. Fiquemos atentos com a movimentação da direita ensandecida, raivosa e canibal. Vamos denunciar por vias democráticas (internet, boca-a-boca, na tribuna dos parlamentos e nas entrevistas dos líderes) esta ameaça. Qual a posição do comando militar sobre esta frase? É preciso que todo o tipo de liderança do país – empresários, trabalhadores e representantes de classes – se manifestem sobre a senha do golpe lançada por Alkimin. Isto não pode ficar sem resposta. Está certo o ministro Tarso: Alkmin é um arremedo de Pinochet. Talvez, entrincheirado na Daslu queira armar uma “revolução” para tomar o poder.

 

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