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quinta-feira, setembro 28, 2006

Desconstruindo Alckmin

Durante toda a campanha, o tucanato e sua mídia fizeram um gigantesco esforço para construir a imagem do Geraldo Gerente Competente. Uma só nota de uma jornalista da Folha de São Paulo - Mônica Bérgamo, ontem – acaba de desmontar todo o castelinho de cartas. O “choque de gestão” de Geraldo se traduz, ao final do mandato, em um rombo de R$ 1,2 bilhão nas contas de São Paulo. Lembo confirma. Não só o rombo, mas também o consequente arrocho nos gastos. Corre-corre, lufa-lufa, entre o tucanato. As receitas foram superestimadas, o corte de despesas não será suficiente, é preciso vender alguma coisa! O governador de São Paulo pode ser enquadrado na Lei de Responsabilidade Fiscal! Um escândalo.

Surge o bombeiro. Fernando Braga, ex-assessor de Alckmin e Secretário de Planejamento, solta nota para tentar esconder os fatos: não há descontrole, o contingenciamento já vem desde março (ôps!), o tucanato foi “rigoroso e austero nos gastos”.

Em seu blog, Luis Nassif, que é do ramo, insiste: falso, o rombo existe e era até maior, coisa de R$ 2,6 bilhões. Para cobrí-lo, Alckmin vendeu a CETEEP por um bi e deixou encaminhada a venda de ações da Nossa Caixa.

Moral da história: FHC, Geraldo, é sempre a mesma super competente política tucana para as finanças públicas; gastar irresponsavelmente e depois vender patrimônio público para pagar as contas. Com o Serra, justiça seja feita, é diferente. Ambulância ou varredura de grampos, ele sempre compra pelo melhor preço.

E sempre larga o cargo antes.

PS. Tomara que o Otavinho não demita a moça.

http://www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com/

1 Comments:

At 29/9/06 16:58, Anonymous Anônimo said...

João Carlos,
Excelente seu post. Infelizmente, ninguém além de Mônica Bergamo e Luiz Nassif, vai se referir ao fato. A imprensa inclusive já esqueceu do PCC e quando diz alguma coisa, culpa a falta de recursos federais. A coisa tá feia.

 

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